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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Melhores álbuns de 2012 - Preview

Olá! Feliz 2013!

O mundo não acabou, ou seja, ainda continuaremos obrigados a ouvir por aí Malu Magalhães e Restart. Triste, eu sei, mas há luz no fim do túnel! Esse blog nada modesto dessa pessoa nada modesta - dizem que eu posso ser meio metido a besta porque meu signo é Leão, mas sou inteligente demais pra acreditar em signos - elegeu no meio do ano os primeiros vencedores de Melhor álbum musical de 2012. Os critérios de escolha foram vários, mas o maior deles é o meu mau gosto pessoal (se bem que o disco novo do Caetano tá em todas as listagens por aí, o que eu não chamaria de bom gosto... heheheh).
De qualquer forma, a lista do meio do ano, que publiquei na semana do dia mundial do rock, dois a dois, foi a seguinte:


Aliás, sob influência do colega de Puxa CachorraArthur Malaspina, dei o prêmio Apolo de Prata para o disco do Diablo Swing Orchestra, pois o considerei o melhor do primeiro semestre de 2012. Essa lista não tinha uma ordem certa, mas tinha notas.
A listagem que desenvolverei a partir dela para premiar de maneira totalmente excelente os melhores álbuns de 2012 será baseada nessa, mas com várias mudanças. Eu aumentei, com os lançamentos do segundo semestre, a lista pra 20 entradas, para poder privilegiar tudo de melhor que ouvi nesse período. Eu acredito, ademais de gostos pessoais, que essa lista serve de sugestão pra muita gente, e me lembro de vários amigos que por causa de coisas que postei aqui descobriram bandas legais, por isso mantenho esse espírito de descoberta e compartilhamento que acho essencial quando o assunto é arte e entretenimento.
No entanto, a extensão da lista não impediu que dois membros dela ficassem de fora. Apesar de continuarem sendo discos formidáveis, Urd do Borknagar e Second Hand Wonderland do Kontrust caíram em "audição" no segundo semestre (quesito fundamental para a lista) e por isso eles ficaram de fora da nova versão.
Além disso, decidi que essa nova listagem terá ordem, do 20º para o 1º lugar, porque lista é pra provocar celeuma, polêmica e eu quero deixar bem claro que o que eu pus lá eu pus com juízo de valor... hahahaha! Mas preciso salientar que a nota que eu dou não é baseada apenas em gosto: pode ser que eu goste muito mais de ouvir um certo disco do que outro, dependendo do caso, mas que eu não considere esse disco melhor que o outro - haja visto o Ufommamut, que não ouço muito pra não ter pesadelos, mas acho um disco maravilhoso. Por isso, eu sempre vou privilegiar os discos que ouço e gosto mais na listagem.

Isso posto, quem foi bão mas ficou de fora?

Uma pá de gente. Das promessas bacanas de 2012 que eu listei, só gostei pra valer do Vicious Lies and Dangerous Rumors do Big Boi. É um discaço, mas não é melhor que o quase perfeito Sir Lucious Left Foot: The Son of Chico Dusty. Talvez a minha expectativa fosse alta demais (como foi a que tive pelos novos do Nile e do The Killers, que acabaram me decepcionando demais), mas acho que mesmo assim o senhor Big Boi continua, ao lado do GÊNIO Kanye West como um dos melhores rappers de sua geração.



Eu tinha certeza, dessas apostas eu ia amar o novo do Muse, The 2nd Law. Muse sempre foi uma das minhas bandas favoritas e Minha relação com o Muse já foi exposta aqui quando dei nota 10 para Resistance. Coisas mudaram desde então. Muse ficou famoso, e virou modinha. Não acho mais Resistance um álbum nota 10 e Black Holes virou meu álbum favorito do Muse. Sei que MK Ultra não é um jogo do Mortal Kombat. E hoje digo, sem pestanejar, que o Muse é mesmo a minha segunda banda favorita, mas vem me dando mais alegrias que a minha primeira. E a expectativa por cada lançamento deles crescia, como cresceu a banda nos meus gostos.
Mas The 2nd Law não é tão bom, apesar de ainda ser um PUTA álbum comparado com a gentalha. Um dos maiores problemas desse disco são seus singles principais, Madness e Survival. Essas músicas são tão diferentes como são fantásticas, e criaram uma expectativa enorme para o que ia vir. Ainda mais com Muse divulgando um trailer com a música Unsustainable e afirmando "Muse goes Dubstep!" O que esperar de um disco assim? Mathew Bellamy pôs mais minhoca na nossa cabeça, afirmando que The 2nd Law seria "Christian gangsta-rap jazz odyssey, with some ambient rebellious dubstep and face-melting metal flamenco cowboy psychedelia". Pura petulância. Não, ele não estava em si mentindo (apesar de eu ter sentido falta do gangsta-rap), mas também não dizia a verdade.


Desses dois eu queria falar mais, pois são, digamos, os números 21 e 22 da listagem. Abaixo fica uma amostra e um comentário sobre outros que ouvi mas não chegaram ao grande páreo.

The Flower Kings - Banks of Eden - ainda é uma das melhores bandas de "resistência" do rock progressivo tradicional e clássico. Fez um dos seus melhores álbuns esse ano, apesar de meio longo demais.



Kamelot – Silverthorn - o Kamelot fez a melhor escolha possível ao chamar o Tommy Karevik para ao lugar do Roy Khan. Silverthorn é um baita álbum, com a marca registrada do vocalista da maravilhosa banda Seventh Wonder, fazendo o disco soar power como deve, mas sem deixar de ser moderno. Se valorizado como deve, Tommy será um dos melhores vocalistas da história do rock, sem exagero (diferente da Shakira do metal que canta e requebra com ele nesse clipe, a vocalista daquela vergonha chamada Amaranthe).


Crippled Black Phoenix - (Mankind) The Crafty Ape/No Sadness and Farewell - Até ontem tava na lista... hahaha. Mas é uma baita banda, que faz uma mescla de post rock com um progressivo a la Pink Floyd e até um pouco de classic rock e pós punk, que vai agradar gente que gosta de criatividade (desculpe caro amigo Stênio, mas não gostei do Tame Impala... pra mim o novo rock progressivo tá no que o Crippled faz). Tão criativa que lançou DOIS álbuns em 2012, um EP e um completo, dos quais dou uma amostra aqui.


Head Phones President – Stand in The World - Às vezes eu acho que gostar do HPP é meio guilty pleasure meu... hahahah. Bem, pelo menos não é aquele lixo pasteurizado do J-Pop, os caras aqui sabem tocar mesmo. É um Korn do Japão, eu diria, mas com um potencial muito, mas muito maior do que o demonstrado nesse Stand in the World. Ainda assim, a segunda metade desse disco é muito, muito boa, por isso o pus aqui. Eles tão no caminho. (e eu adoro a pronúncia do inglês da vocalista... hahahah)


Monolithe – Monolithe III - Funeral Doom não é meu estilo favorito porque, digamos assim, é meio chato... heheheh. Mas o Monolithe tem um trampo muito mais diversificado e não deixa a peteca cair, sendo pra mim o melhor nesse estilo. O vídeo abaixo tem apenas um trecho da única (e gigantesca) música de seu terceiro álbum, que tem 52 minutos!


Bruce Springsteen – Wrecking Ball - Ele é inegavelmente um gênio, um gigante da musica, mas nunca fui fã de verdade dele. Só que não dá pra negar que, na aparente mesmice (desculpem-me os fãs) que me irrita um pouco na carreira do cara, Wrecking Ball se sobressai e é um baita álbum. O Vinício e o Arthur do Puxa Cachorra são fanáticos, e poderiam falar muito mais do que ele representa pra música, eu fico com a empolgante interpretação da música título. Eu nunca colocaria uma versão de estúdio dele aqui: poucos são tão fodas ao vivo quanto o velho Bruce.



Peter Hammill - Consequences - Deixei por último um dos meus maiores ídolos na música. Pra mim, ele não é apenas o cara mais subestimado do rock como é o maior gênio do rock progressivo ou do art rock, ao lado do Frank Zappa. Sim, Van Der Graaf Generator é melhor que Pink Floyd, desculpe. E toda a prolífica carreira solo do Peter Hammill é melhor que a soma das carreiras solo de quase todo mundo da década de 70. Eu não caí de amores por Consequences, é um álbum meio irregular, mas não dá pra negar que mesmo quando faz um disco menos foda, ele ainda é genial. Arrepia ouvir o Peter cantar e decididamente ninguém compõe como ele. Não foi feito pra tocar em rádio, em televisão, nem pra lotar estádios ou agradar ouvidos acostumados com a mesmice musical. Dedique um pouco de seu tempo a pesquisar o que esse cara já fez e você vai descobrir uma lenda louca e viva do rock. Você não vai se arrepender, prometo.


Semana que vem, começo a listar os melhores. Abraços!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

RESENHA: The Resistance - Muse




PRÉ-FACIO
Muse... de novo.
Faz algum tempo que essa banda fabulosa vem tomando o posto de minha banda favorita. E cada disco novo parece ter o dom de me tomar de assalto. Eu descobri o Muse por acaso, numa zapeada na net vi o vídeo de Hysteria... e descobri que essa era uma música do TERCEIRO álbum deles... tive que investigar o resto. Daí me deparei com a homepage www.muse.mu. Qual não é a minha surpresa quando descobri que eles postavam todos os albuns deles pra ouvir de graça na homepage oficial?! Surpreso e tomado de assalto, passei horas ouvindo todos os três discos deles no site (Showbiz, Origin of Simmetry e Absolution). Virei fã confesso, baixei tudo que podia deles... descobri a américa.
Mas daí veio um Buraco negro...
Black Holes and Revelations foi o primeiro lançamento do Muse que eu acompanhei, digamos, ao vivo. A expectativa, as músicas que iam surgindo. Logo eu virei mais fã ainda, ao experimentar as ousadias de uma banda que cada vez mais se livrava do esteriótipo de "Radiohead menor" que eles pareciam ter. E o que dizer de Knights of Cydonia? Eu nunca esperava que essa banda pudesse compor um épico aos moldes de bandas como Queen... eu falei do Queen?
Bem...
Daí surgiu o show. Eu me aprontei, paguei caro, e fui me entregar de corpo e alma para aqueles três rapazes da pequena Teignmouth... foi fantástico, catártico. Eu sabia todas as letras de cor, cantei a plenos pulmões, me esbaldei.
O Muse já era a essa altura a trilha sonora do meu relacionamento (que se mantém forte e saudável!), dos meus momentos de fúria, de alegria...
E daí... veio a Revolução...

THE RESISTANCE

Eu achei realmente que o lançamento mais esperado do ano fosse o novo álbum da minha banda preferida. Mas eis que outros ingleses tomaram esse lugar. Pra quem acompanha fóruns e principamente comunidades no Orkut, nada se compara a expectativa gerada em torno desse novo trabalho. Cada novo disco fake, cada sonzinho que surgia, nem que fossem trechos de 20, 30 segundos... foi uma agonia...
Mas, eis que habemus The Resistance.
Meu, como é possível? Eles fizeram um disco melhor. Maior. Gigantesco.
É isso... o Muse definitivamente se tornou uma banda gigante. Já pode figurar ao lado não apenas de Radiohead, mas de U2, Coldplay e outras grandes bandas... o único detalhe é que, agora, o Muse já é a melhor delas.
Uprising... que música pra iniciar um álbum. A levada de baixo característica está lá, a guitarra solando, a voz carregada... mas há algo além. A herança eletrônica de Black Holes and Revelations, moldando um single fantástico, digno de figurar tanto nas grandes FMs e MTVs da vida como nas cabeças dos culturetes indies. E o que dizer do sinteizador nostálgico, a lá Theremin? Musicão, que inaugura todo o clima apoteótico do álbum. A Resistência começa com o clamor "they will not control us". Teoria da conspiração na veia...
Daí vem The resistance. Outra paulada, eu tinha ouvido pela primeira vez anteontem e já me apaixonado. Outra música forte, que facilmente pode ser single. A introdução parece coisa de cinema, com piano e tal. E o que falar do trabalho de bateria do Dominic Howard? Ela é metade da música. Tem boa parte da música que é só a voz do Matt Bellamy e a bateria, com alguns sonzinhos ao fundo. E além do piano, muito bem encaixado. Parece trilha sonora dealguma coisa... não tenho o que falar dessa música, foda demais. Parece que, já com duas músicas, teremos um disco nota 11...
Daí vem Undisclosed Desires e a casa cai. O que era um disco excepcional vira uma obra prima. Meu, essa música é fora do comum... toda vez que eu ouço (e eu ouvi umas cinco vezes seguidas) ela parece mais e mais forte. A música eletrônica toma conta do som do Muse, mas sem perder a cara de som do Muse. Essa música podia tanto tocar numa balada eletrônica, numa balada rock, quanto ser ouvida em casa, no sossego. É candidata a melhor do álbum, mesmo antes de eu ouvi-lo todo.
United States of Eurasia foi a primeira música que vazou. Já era velha conhecida, e eu acho que saiu primeiro para apresentar aos fãs como seria o som do Muse com uma orquestra. Peraí... UMA ORQUESTRA? O que é essa música!? A comparação com o Queen é válida, mas antes de tudo é um hino do Muse. Ela vem calcada na esteira do que eles já haviam tentado em Knights of Cydonia, e agora atinge níveis realmente épicos. A ascenção da música é maravilhosa, e o piano dá um tom todo especial. Meu, o piano manda nesse disco, tanto que há a Collateral Damage emendada na música... Quer coisa mais classuda que encerrar a música com uma sonata inspirada em Nocturne In E-Flat Major, Op.9 No.2, de Frédéric Chopin (valeu por me lembrar qual era a música, wikipedia)?
Daí vem as até então "desconhecidas" do álbum. E ele fica cada vez melhor, acredite se quiser. Guiding light é MARAVILHOSA. A marcação da bateria durante toda a música cria um clima pra voz do Matt que... meu... é um tesão o som que o Muse tá fazendo. O solo de guitarra é de emocionar, mesmo... só ouvindo pra descrever. Mais uma que facilmente podia se tornar um single... E como o Matt tá cantando! Que PUTA voz!
E o que é uma música, assim, que seja digna de um adjetivo como... espetacular?
Unnatural Selection pode ser... no começo você não parece dar nada, com aquele orgãozinho bem simples e a voz mais baixa, como numa gravação ruim... mas de repente... Surge o Muse guitarreiro! Aquele que nos fez há tempos nos apaixonar pela banda. Mas com um refrão... o que é esse refrão? Meu, que achado. Espetacular! Mesmo fazendo o seu som mais típico, o Muse dá show. E essa música só nos faz perceber que eles sempre foram fodas desse jeito... só melhoraram com a idade.
Ah! Tem a paradinha... hehehe, tava ouvindo agora e nem me lembrava disso. É algo bem arrastado, que me lembrou algo dos anos 70, tipo Black Sabbath misturado com Pink Floyd e um pouco de Blues... e que solo animal... E quando vc acha que a música acabou, eles me vem com a paulada do refrão de novo! Nossa, é muito foda ter a oportunidade de ouvir um disco assim tão bem feito nos dias de hj, realmente me faz crer que o rock não morreu.
E, tentando soar épico, o Muse vem com a doida da MK Ultra (MK de que? Mortal Kombat?).Tão boa como as outras, com um clima meio pesado, doida mesmo, voltando à levada apoteótica que eu falei no começo. Parece um filhote pós-moderno do rock progressivo (exagerei agora né?), ou até do art-rock! A música não parece querer seguir uma linha interna tão coerente, e isso é o que faz dela uma baita música. É um novo estágio no som do Muse. A essa altura o disco, independente se as próximas 4 músicas fossem cantadas pela Joelma do Calypso, já tinha minha nota 10.
Daí vem I belong to you. Para equilirar o climão de Unnatural Selection e MK Ultra. Tem uma levada, assim, meio, sei lá... parece soul, mas não é. Parece também jazz, influência clássica do Muse, mas também não é. E daí emenda com a Maravilhosa Mon coeur s'ouvre a voix, que é inspirada pela ópera Samson et Dalila de Camille Saint-Saëns, um compositor maravilhoso. A original, foi cantada por gente da categoria de Maria Callas. E o Muse vai buscar uma maravilha dessas para por no seu álbum. O Matt dá show, de novo, agora junto da orquestra, transformando uma música bonitinha numa coisa linda demais. E tem solo de clarineta!!! Eu adoro sopros!!! Meu, que doidera, eles são realmente fodas.
E esse foi o The Resistance. Porque nesse momento começa outra coisa. Exogenesis, a mais ousada investida musical do Muse. E eles se sairam muito bem. A peça é dividida em três partes, com um climão de encerramento de álbum bem mais épico do que eu mesmo esperava, mesmo tendo ouvido 30 seg. de cada uma. A introdução da Exogenesis é muito, por assim dizer... cinematográfica. E o legal é que o Muse vai aos poucos entrando na canção, com o surgimento da bateria, da voz do Matt, da eletrônica. Tudo acompanhando a belíssima linha melõdica iniciada pela orquestra, até a entrada da guitarra, totalmente Pink Floydiana!!! Eu não sei quanto avcs, mas aquela distorção me levou até a década de 60, mesmo eu infelizmente não tendo a vivido!
A parte II... bem... um "monstro sinfônico", para utilizar as palavras do Dominic... hehehe. Linda, lenta no começo com o piano sobressaindo e as cordas mais baixas, e depois pega na veia emendando com o próprio som mais rock do Muse. MARAVILHOSA.
E, caramba... vem a terceira parte. Que encerramento para o disco! Ela acalma a tensão da faixa anterior - como o próprio nome Redemption sugere -, e é muito mais que uma música de uma banda de rock, é uma verdadeira sinfonia, como eles se propuseram a fazer. A melodia é lindíssima, a voz do Matt está perfeita, não há instrumento fora do lugar. A missão está cumprida. So acho que essa música podia ser maior, tipo num segundo disco. Já não tem porque, ousados que são, o Muse não arriscar fazer um disco duplo. Acho que com mais tempo para se desenvolver, o que já é sublime ficaria perfeito. Mas isso, com certeza, não é algo que diminua o valor do disco. Poxa, faz tempo que eu não tenho vontade de comprar um disco original de uma banda só por causa de seu conteúdo. A última vez... bem, há muito tempo eu só compro discos originais do Depeche Mode. Sou pobre, fazer o quê? Gostaria de ter tudo em suas mídias físicas, mas não dá. Minha próxima aquisição seria o novo disco da minha banda favorita, mas não sei se não vou escolher comprar o novíssimo disco da minha mais nova banda favorita.
Obrigado Muse!

The Resistance, Muse: 2009. Nota 10!!!!

PÓS-FÁCIO: Diversos links do The Resistance pra baixar: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=6244330&tid=5313010536706501042&na=2&nst=29

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

OS VIGILANTES


Eu me lembro exatamente do dia em que terminei de ler Watchmen. Fiquei por um tempo deitado na cama, a olhar para o teto, tentando digerir o que tinha lido. Deve ter sido uma experiência próxima a que os gregos chamam de catarse (http://en.wikipedia.org/wiki/Catharsis)... Agora, anos depois, depois de imagens, cenas e fotos, posso dizer que senti uma pequena versão desse sentimento ao ver o novíssimo trailer cedido pelo grande Zack Snyder.

Que o eremita se remexa em sua alcova. Será que Hollywood finalmente irá conseguir adaptar uma obra do Alan Moore? (http://en.wikipedia.org/wiki/Alan_Moore)
Aguardemos ansiosamente.

PÓS-FACIO

A música que toca ao fim do trailer é de uma das grandes bandas da atualidade, banda a qual eu estava no show, em SP, esse ano.
Estou falando, é claro, do MUSE.
Bem melhor que aquele sonzinho mixuruca do Smashing Pumpikins.

(http://www.youtube.com/watch?v=OVzUq3yXr54&feature=related - é uma pena que esse vídeo não passe o poder desse momento do show, mas foi mágico... se quiser saber melhor do que eu estou falando, veja esse vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=BCMRwUSDuY8)